top of page

20 MELHORES PARQUES NACIONAIS BRASILEIROS

BRASIL FANTÁSTICO: CONFIRA 20 PAISAGENS BRASILEIRAS ESPETACULARES.

Das Cataratas do Iguaçu aos Lençóis Maranhenses, selecionamos 20 paisagens das cinco regiões do país para contemplar e inspirar a viajar pelo Brasil. Praias paradisíacas, cachoeiras monumentais, rios de água cristalina, trilhas e corredeiras para explorar em meio a animais silvestres.

Experimente!

Chapada dos Veadeiros - Parque Nacional dos Veadeiros - Goiás/Brasil

Em meio à correria, trânsito e stress da vida urbana, podemos escapar e recarregar as baterias nos parques de nossa cidade ou viajando e conhecendo um pouco mais nosso País.


Selecionamos os 20 Parques Nacionais mais visitados do Brasil e trouxemos para você, um pouco desta nossa riqueza natural, para te deixar com vontade de arrumar as malas e se aventurar um pouco mais nesta beleza toda!


Mas, O QUE É UM Parque Nacional?


O desenvolvimento das sociedades humanas sempre impacta o meio ambiente. Com o objetivo de preservar grandes áreas naturais, sua fauna e flora, surgem, no final do século XIX, os primeiros Parques Nacionais: áreas naturais, administradas direta ou indiretamente pelo Estado, destinadas à conservação de seus aspectos naturais e culturais para a posteridade e como símbolo representativo de uma nação.

Parque Nacional de Itatiaia - Rio de Janeiro/ Brasil

Embora ideias para este tipo de área protegida já existissem, coube aos Estados Unidos criarem em 1872 o primeiro, o Parque Nacional de Yellowstone. No Brasil, quem inaugurou a categoria foi o Parque Nacional de Itatiaia, criado em 1937.


A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), através de sua Comissão Mundial de Áreas Protegidas, definiu Parque Nacional, como tipo de área protegida da Categoria II, definida por: "área natural extensa de terra ou mar de grande relevância para a conservação da natureza e da biodiversidade, destinada a: (1) proteger a integridade ecológica de um ou mais ecossistemas para as gerações presentes e futuras; (2) excluir a exploração ou ocupação não ligadas à proteção da área; e (3) prover as bases para que os visitantes possam fazer uso educacional, lúdico, ou científico de forma compatível com a conservação da natureza e dos bens culturais existentes".


A classificação da IUCN define as áreas protegidas de acordo com os seus objetivos de gestão, que são reconhecidos internacionalmente por vários governos nacionais e pela ONU. Essa divisão fornece um padrão internacional para a definição de áreas protegidas e serve como base para legislações nacionais, inclusive a brasileira, a Lei 9.985 de 2000, conhecida como Lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidade de Conservação).


Os Parques Nacionais Brasileiros, assim como outras unidades de conservação federal, são geridos pelo ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.


AGORA aqui estão nossas dicas de como aproveitar esta aventura:

1. Admirar a paisagem;

2. Conhecer um pouco da história e dos recursos naturais do local;

3. Relaxar e curtir a natureza;

4. Caminhar nas trilhas;

5. Provar da culinária regional;

6. Movimentar o corpo;

Tudo isto numa experiência que irá lhe reconectar com a natureza e com você mesmo de uma forma muito prazerosa, além de ótimas memórias, você será fortemente IMPACTADO com o que irá descobrir sobre SUA importância na Preservação da nossa irmã Natureza.

Vamos lá, confira a lista que preparamos para você!

1. Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha - Pernambuco

A maior parte do arquipélago de Fernando de Noronha foi declarada Parque Nacional Marinho. O parque é formado por 2/3 da ilha principal e inclui todas as ilhas secundárias, com área total de 112,7 km².

Nadar e mergulhar em meio a tartarugas e peixinhos lindos, vai te purificar de todo o stress.


Reconhecido e tombado pela UNESCO em 2011 como Patrimônio Mundial da Humanidade, o parque conta com praias com águas verde-esmeralda, piscinas naturais e trilhas ecológicas. Os passeios mais populares são os mergulhos no fundo do mar e nadar com os golfinhos. Mas, além das praias, as atrações mais famosas da região, é possível também fazer caminhadas pelas reservas de sítios arqueológicos, já que Fernando de Noronha também é considerado um patrimônio histórico do país.



2. Parque Nacional do Iguaçu - Paraná

As cataratas do Parque Nacional do Iguaçu têm o título de Patrimônio Natural da Humanidade, tendo sido eleitas em 2011 como uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza em concurso da fundação suíça New Seven Wonders.


Esse é o segundo parque nacional mais antigo do Brasil e o maior fora da Amazônia. Com extensão de 185 mil hectares do lado brasileiro e 67 mil hectares do lado argentino, as Cataratas são a maior atração do local, visto que foram formadas há aproximadamente 150 milhões de anos. São 275 quedas isoladas e o parque ainda abriga em seu território espécies raras da fauna e da flora.

Unido pelo rio Iguaçu ao Parque Nacional Iguazú, na Argentina, o Parque integra o mais importante contínuo biológico do Centro-Sul da América do Sul com florestas ainda primitivas, responsabilidade ímpar para ações conjuntas entre brasileiros e argentinos nos esforços de preservação deste tão importante patrimônio mundial.


3. Parque Nacional da Tijuca – Rio de Janeiro

Localizado no coração do Rio de Janeiro, com acesso pelas Zonas Norte, Sul e Oeste, o Parque Nacional da Tijuca (Parna Tijuca ou PNT) protege a maior floresta urbana do mundo replantada pelo homem, com uma extensão de 3.953ha de Mata Atlântica. É o Parque Nacional mais visitado do Brasil, recebendo mais de três milhões de visitantes por ano, entre brasileiros e estrangeiros de todas as idades.


É, sem dúvida, peça fundamental para fazer do Rio a Cidade Maravilhosa. Dividido em quatro setores - Floresta, Serra da Carioca,Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca, o PNT tem opções de programas para todos os públicos: desde áreas para piquenique e churrascos até voo livre, escalada, trilhas e outras atividades. Entre os famosos cartões postais do país, estão o Morro do Corcovado, onde está localizada a estátua do Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno, a Vista Chinesa, a Pedra da Gávea, o Parque Lage e as Paineiras.

Foto: Peterson de Almeilda

O Parque Nacional da Tijuca é uma das mais acessíveis opções para quem gosta de fazer trilhas no Rio de Janeiro. Ele conta com mais de 30 opções pelas Serras do Parque, sendo as mais procuradas: do Pico da Tijuca – segunda maior montanha da cidade, com 1.022 m –, o Bico do Papagaio – com 989 m –, a Pedra Bonita – trilha considerada relativamente fácil, além de possibilitar opção de um salto duplo de asa delta e parapente – e a Pedra da Gávea, uma trilha íngreme e exigente.

4. Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Rio de Janeiro

Criado em 30 de novembro de 1939, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos é composto por uma extensa área de 20 mil hectares que abrange os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim.


O Parnaso é uma das unidades de conservação mais conhecidas e visitadas do Brasil, e o terceiro Parque Nacional mais antigo do país – PARNA Itatiaia (1937) e PARNA Iguaçu (1939) o antecederam.


Além das paisagens deslumbrantes, o Parnaso oferece aos seus visitantes diversas opções de lazer como piscinas naturais, cachoeiras, trilhas, abrigos de montanha, camping, centros de visitantes e áreas para piquenique.


O parque possui 3 sedes localizadas nos municípios de Teresópolis, Guapimirim e Petrópolis. Em Teresópolis, a apenas 90 Km do centro do Rio de Janeiro, está localizada da sede principal, onde os visitantes contam com uma ampla infra-estrutura.

Esse é considerado um dos melhores lugares do Brasil para a prática de esportes de montanha como escalada, rapel e trekking. Isso por causa dos seus 130 km de trilhas com todos os níveis de dificuldade. Com atrações para toda a família, a reserva natural possui a maior rede de trilhas do país, além de vias para escalada, piscinas naturais e áreas de lazer.


É possível fazer desde caminhadas suspensas, que podem ser feitas inclusive por cadeirantes, até a famosa Travessia Petrópolis-Teresópolis, que tem 30 km de subidas e descidas. Para aqueles que preferem escalada, há a Agulha do Diabo, considerada uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo, e o Dedo de Deus, que é o marco inicial do esporte no país.


5. Parque Nacional do Itatiaia – Rio de Janeiro

Com 08 cachoeiras e 15 trilhas a serem exploradas, este é o primeiro parque nacional criado no Brasil. Surgiu em 1937 e fica na Serra da Mantiqueira, passando pelos municípios de Itatiaia e Resende, no Rio de Janeiro, assim como por Bocaina de Minas e Itamonte, que ficam em Minas Gerais. Lá pode-se encontrar campos de altitude e vales suspensos, locais onde nascem vários rios. Aliás, o parque conta com 12 importantes nascentes de bacias hidrográficas.


Dentre os passeios mais famosos está a trilha para o Pico das Agulhas Negras, que dura 3 horas de caminhada. Esse é o quinto ponto mais alto do Brasil, com 2.791 metros. Outra possibilidade são as caminhadas nas trilhas com vegetação da Mata Atlântica, assim como a famosa cachoeira Véu da Noiva. Você pode fazer, ainda, um mergulho no Lago Azul, que fica na parte baixa do parque, sendo uma piscina natural, com temperatura média da água de 12 graus.


O Parque Nacional do Itatiaia se divide em dois ambientes: parte alta e baixa da unidade.

Na baixa, os atrativos são o Centro de Visitantes, cachoeiras, piscinas, trilhas na Mata Atlântica como: Lago Azul, Cachoeira Poranga, Piscina Natural do Maromba, Cachoeira Itaporanni, Cachoeira Véu de Noiva e Três Picos.


No Centro de Visitantes, é possível conhecer a exposição permanente “Descobrindo o Parque” que apresenta um acervo botânico, zoológico e petrológico, a exposição de montanhismo que resgata a história da prática no Parque e a “Calçada da Fauna”, que reproduz as pegadas de diversos animais da Mata Atlântica.


O Lago Azul é a atração mais próxima do Centro de Visitantes, a menos de 500 metros. O percurso leva à piscina natural do rio Campo Belo com área para banho.


O Complexo Maromba se localiza a 4km de subida à partir do Centro de Visitantes e reúne a piscina natural do Maromba (a 1.100 metros de altitude), a Cachoeira Itaporani (450 metros a partir da ponte no final de uma trilha que adentra a mata) e a Cachoeira Véu de Noiva (trilha se inicia no meio do caminho para a Cachoeira Itaporani que segue 200 metros.


Os Três Picos podem ser acessados por uma trilha íngreme de 6km pela Mata Atlântica, o que leva quase um dia caminhada. De cima, é possível avistar o Vale do Rio Paraíba, a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar. Seu acesso é mais recomendado com guia local.




6. Parque Nacional de São Joaquim – Santa Catarina

Esse é um dos cinco parques nacionais que ficam em Santa Catarina. Embora fique próximo da cidade de São Joaquim, seu acesso é feito pelos municípios de Urubici e Bom Jardim da Serra. Sua criação ocorreu em 1961 pensando na necessidade de proteger as Matas de Auracária remanescentes na região.


Dentro do parque você encontra paisagens deslumbrantes, sendo as mais conhecidas a Pedra Furada e o Morro da Igreja, onde é possível ver neve, dependendo da época do ano. Além disso, você pode fazer caminhadas pelas Matas de Auracária, passando pelas nascentes dos rios que cortam o local, entre eles o Pelotas.

Outros atrativos são as suas formações geológicas que contam com rochas vulcânicas. Elas surgiram, segundo estudos, há mais de 130 milhões de anos.


7. Parque Nacional de Aparados da Serra/RS e SC

Este parque tem uma formação geográfica bastante diferente, já que tem paredões verticais de até 700 m de altura que parecem ter sido “aparados” por uma faca. Por conta disso, o local apresenta impressionantes cânions, principais atrativos da região. Além disso, é possível fazer três trilhas diferentes: a do Vértice, a do Cotovelo e a do Rio do Boi, está última tendo acesso pelo interior do cânion.


O parque é formado por Mata Atlântica e Floresta Araucária, sendo moradia de animais raros e difíceis de ver, como os papagaios-de-peito-roxo, jaguatirica, guaxinim e leão-baio.

Este verdadeiro complexo de Canyons tem seu inicio na altura do Município de Urubici – SC, onde esta a parte mais vertical em uma altitude de até 1800m, tendo seu fim entre os Municípios de Cambará do Sul – RS e São Francisco de Paula – RS.


Podemos dividir os Aparados em duas partes, parte da Montanha esta em Santa Catarina nos Pontos mais altos do Sul do Brasil, outro parte esta ao nordeste da Serra Gaúcha. Nesta parte que esta ao lado do estado do Rio Grande do Sul, as bordas da Montanha abaixo pertence ao estado Catarinense (As bordas bem definidas dos Campos acima da Serra servem como divisa dos estados.

Ao longo da cadeia de Canyons existem 36 grandes Canyons, sendo que 25 possuem nomes e 12 são os mais chamativos por sua longa extensão.

Os Grandes Canyons Brasileiros são de grande profundidade e extensão, alguns chegam até 7km extensão em uma profundidade de até 900mtr.



8. Parque Nacional Da Chapada dos Guimarães – Mato Grosso

Esse parque é marcado pela diversidade de relevo, o que permite que você se aventure por diversos passeios. Dentre eles está o Mirante do Véu de Noiva e o Circuito das Cachoeiras, quando é possível tomar banhos em seis cachoeiras. Já a Casa de Pedra é uma gruta arenítica esculpida pelo rio Independência, com vestígios de inscrições rupestres nas paredes. A região faz parte da bacia hidrográfica do Alto Paraguai, o que ajuda na proteção das cabeceiras do rio Cuiabá, um dos mais importantes do Pantanal matogrossense.

9. Parque Nacional do Ubajara – Ceará

O Parque Nacional abrange os municípios de Tianguá, Frecheirinha e Ubajara, no Noroeste do Ceará, a 300 km de Fortaleza.


O Parque Nacional de Ubajara apresenta características ímpares para pesquisas, por conter em espaço tão próximo, dois ecossistemas tão diferenciados - mata úmida e mata seca - vale dizer, um ambiente de considerável ocorrência de chuvas e um ambiente semi-árido, a caatinga. Um terceiro ambiente constitui a passagem entre os dois primeiros, a transição entre as matas, úmida e seca, rico em biodiversidade por conter elementos dos outros dois.


A grande atração para quem visita o Parque Nacional de Ubajara é a Gruta de Ubajara, que fica em uma depressão de 535 metros quando comparada à Plataforma Superior do Teleférico, um dos pontos turísticos do local. Para chegar até lá, pode-se optar por uma trilha de 7 km, bastante íngreme e que dura cerca de 4 horas, ou o teleférico. Chegando lá você pode se deliciar nas águas das cachoeiras, sendo a do Cafundó e do Rio das Minas as mais famosas.

10. Parque Nacional do Caparaó – Divisa entre Espírito Santo e Minas Gerais


Criado 1961, situa-se a 221 km da cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo e a 372 km de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. Sua área abrange 26 mil hectares na Serra do Caparaó, onde estão os picos do Cruzeiro, de 2.860 metros de altura; Cristal, com 2.798 metros; Calçado, com 2.840 metros; e o Pico da Bandeira, que tem 2.890 metros de altitude. Pertence ao sistema cristalino brasileiro.


Na encosta espírito-santense, a Serra do Caparaó é coberta por floresta pluvial tropical montana, que recebe ventos úmidos do mar e se encontra em razoável estado de conservação. O lado mineiro apresenta três patamares de vegetação: até 1.800 metros de altitude, vegetação mesófila; até 2.400 metros, vegetação higrófila; e acima de 2.400 metros, vegetação subestepária, onde se destaca floresta de ericácias, melastomatáceas e mirtáceas.


O Parque é muito procurado por montanhistas, por oferecer oportunidades para boas escaladas, com vistas panorâmicas magníficas. Existem também locais para camping até uma altitude de 2.500 metros, no Pico da Bandeira. Existe um hotel, localizado próximo à sede, um centro de visitantes e trilhas para caminhadas. A cidade mais próxima é Manhumirim, situada a 27 km do local.


11. Parque Nacional da Chapada Diamantina - Bahia


A Chapada Diamantina localiza-se na parte central do estado da Bahia a 425 km de Salvador e a 1.135 km do Distrito Federal. O Parna faz limite com os municípios de Lençóis, Andaraí, Itaetê, Mucugê, Ibicoara e Palmeiras.


No passado, a exploração do ouro perdurou por quase um século. Com o declínio da extração de ouro, iniciou-se um novo ciclo com a exploração de diamantes que durou quase 30 anos, entrando em decadência em 1870. A região passou a ser chamada de Chapada Diamantina em alusão à abundância do mineral e à sua formação geológica.


Ainda no século 20, entre 1980 e 1996, a economia da região foi reaquecida com a extração mecanizada de diamante, tendo esta atividade sido proibida em seguida com a criação do Parque Nacional da Chapada Diamantina.





O Parna foi criado na década de 80, atua como um protetor desta exuberância. Abriga um cenário montanhoso com grande variedade de ecossistemas como Cerrado, Mata Atlântica, Campos rupestres e Caatinga. Os morros mais conhecidos têm altitudes médias de 1.450 metros e se espalham pelos municípios de Palmeiras, Lençóis e Mucugê como: o monte Tabor, Calumbi, o Pai Inácio e o Morro Branco do Paty.


O parque possui inúmeras nascentes que brotam por entre os paredões rochosos e mais de 35 rios, como o Paraguaçu, o Rio de Contas e o rio Preto.


A Chapada Diamantina ainda resguarda um relevante banco genético para a pesquisa científica e conservação da biodiversidade. A cada ano, pelo menos quatro ou cinco novas espécies de plantas endêmicas e três espécies de animais são descobertas na região.

É uma região composta por rochas sedimentares que se depositaram entre 1,7 e 0,7 bilhões de anos atrás. As rochas da Chapada Diamantina fazem parte da unidade geológica conhecida como Supergrupo Espinhaço, pois integra a Serra do Espinhaço, no estado de Minas Gerais.





12. Parque Nacional da Serra da Capivara – Piauí

Localizado no semi-árido nordestino, fronteira entre duas formações geológicas, com serras, vales e planície, o parque abriga fauna e flora específicas da Caatinga.


Pelo seu valor histórico e cultural, o Parque Nacional da Serra da Capivara foi declarado pela Organização das Nações Unidas pela Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 1991, Patrimônio Cultural da Humanidade.


A Sede da administração do Parque fica na cidade de São Raimundo Nonato/PI, que dista 26 km do acesso à Guarita do Boqueirão da Pedra Furada e 19 km do acesso à Guarita da Serra da Vermelha, ambas no limite do Parque Nacional.


O Principal atrativo do Prana Serra da Capivara são as paisagens e os sítios arqueológicos com pinturas rupestres e grafismos gravados sobre os paredões areníticos.


No Parque encontra-se a maior concentração de sítios arqueológicos atualmente conhecida nas Américas, com mais de mil sítios cadastrados. Nos abrigos, além das manifestações gráficas, encontram-se vários vestígios da presença do homem pré-histórico, com datações mais antigas conhecidas no continente americano . A região abriga 173 sítios arqueológicos abertos à visitação. Para quem gosta da natureza, o Parque protege uma parte da vegetação da caatinga onde se pode observar suas diversas variações, desde a caatinga baixa e densa até a caatinga alta.


A paisagem geológica do Parna também merece destaque, com presença de formações areníticas, cânions ruiniformes, e boqueirões, formando lindas vistas panorâmicas. Por sua importância e singularidade geomorfológica, a região está sendo cotada para receber o título de Geoparque.

13. Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Goiás

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, criado em 1961, protege uma área de 65.514 ha do Cerrado de altitude. São diversas formações vegetais; centenas de nascentes e cursos d água; rochas com mais de um bilhão de anos, além de paisagens de rara beleza, com feições que se alteram ao longo do ano. O Parque também preserva áreas de antigos garimpos, como parte da história local e foi declarado Patrimônio Mundial Natural em 2001 pela UNESCO. Além da conservação, o Parque tem como objetivos a pesquisa científica, a educação ambiental e a visitação pública.


A caminhada e banhos de cachoeira são as principais atividades no Parna nas imensas paisagens da Chapada, numa viagem pelo Cerrado brasileiro em antigas rotas usadas por garimpeiros, que hoje são utilizados pelos visitantes.


A sede do parque está localizada no nordeste do estado de Goiás, entre os municípios de Alto Paraíso e Cavalcanti.

A região da Chapada dos Veadeiros se localiza no Planalto Central brasileiro, na região administrativa Centro-Oeste, no estado de Goiás. Divide fronteiras com cinco outros estados: Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O estado de Goiás engloba em sua área o quadrilátero do Distrito Federal, onde se localiza Brasília, a capital do país.


O Parna situa-se a cerca de 250 km, ao norte de Brasília e 470 km, ao nordeste de Goiânia.


A Chapada dos Veadeiros protege uma área de cerro de altitude com centenas de nascentes e curso d’água e rochas de mais de um bilhão de anos. Preserva áreas de antigos garimpos como parte da história local.


O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é assim denominado devido ao topônimo “Veadeiros”, não relacionado ao veado, que já teve ocorrência expressiva na área, mas sim ao cão que o farejava e perseguia.


A Travessia das Sete Quedas é o novo atrativo do Parna gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e é ainda a primeira trilha com pernoite formalizada no estado de Goiás. São 23 quilômetros de trekking pelo cerrado que podem ser feitos em dois dias em um ritmo tranquilo para apreciar a riqueza da Chapada. Para os mais experientes e com pouco tempo, é possível fazer a caminhada em apenas um dia.

14. Parque Nacional Serra da Bocaina – São Paulo

Criado em 1971, está localizado na divisa do Estado do Rio de Janeiro e São Paulo, abrangendo os municípios de Angra dos Reis, Parati, Areias e Cunha (RJ), além de São José do Barreiro e Ubatuba (SP). Sua área é de 100 mil hectares, com perímetro de 385 km.


Situado na Serra do Mar, o Parna apresenta relevo montanhoso de característica peculiar, que se debruça abruptamente sobre o oceano Atlântico, formando despenhadeiros e grotões. As altitudes variam do nível do mar até 2.132 metros, onde se encontra seu ponto culminante, o pico da Boa Vista. Na parte sul do Parque alguns trechos das montanhas chegam até o mar. Em direção ao norte, no planalto da Serra da Bocaina, encontram-se vales profundos e recortados, que atingem em seguida, área de campos, com altitudes acima de 1.800 metros, onde surgem massas graníticas arredondadas.


As espécies encontradas nesses locais incluem o murici ou pau-de-tucano (Vochysia tucanorum), o baguaçu (Talauma organensis) e canelas (Nectranda sp e Ocotea sp), além de palmito (Euterpe edulis) e embaúba (Cecropia sp). Acima de 500 metros, onde ocorre a floresta atlântica densa montana, predominam o pinheiro-bravo (Podocarpus sp), o óleo-vermelho (Myroxilom sp), o cedro (Cedrela fissilis), o açoita-cavalo (Luehea sp) e o óleo-pardo (Myrocarpus trondosus). Acima de 900 metros de altitude predominam os campos e gramíneas, com espécies características dessas áreas como a vassourinha-do-campo (Microlicia isophylla) e a sempre-viva-da-serra (Paepalantus polyanthus).



15. Parque Nacional Serra do Cipó - Minas Gerais

Situado no Estado de Minas Gerais, nos municípios de Jaboticatubas, Santana do Riacho, Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro, o Parque tem área de 33.800 hectares e perímetro de 85 km. Foi criado em 25 de setembro de 1984, pelo Decreto Federal nº 90.223. O clima na região é tropical, quente semi-úmido, com quatro a cinco meses secos por ano.


A Serra do Cipó divide as águas das bacias dos rios São Francisco e Doce, formando paisagens de grande beleza, como a Cachoeira da Farofa, com mais de 70 metros de queda livre, e o canyon das Bandeirinhas, por onde corre um ribeirão. Era chamada anteriormente de Serra da Vacaria e foi o primeiro caminho natural dos Bandeirantes que se dirigiam ao nordeste de Minas Gerais, em busca de pedras preciosas. Constitui-se um belo conjunto de montanhas, rios, cachoeiras e campos, de relevo acidentado e altitudes que variam entre 700 e 1.700 metros.


A vegetação apresenta-se em três tipos: matas de galeria, campos cerrados e campos rupestres ou de altitude. Nos vales ao longo do curso dos rios predomina a mata de galeria, com grande quantidade de árvores frondosas. A região de cerrado pode ser identificada pelas árvores baixas e tortuosas e pelas espécies como o murici (Byrsonimia verbascifolia) e o pau-terra (Qualea grandiflora). Acima de 900 metros, os campos de altitude são em geral bem abertos e cortados por rios e riachos permanentes. A criação do Parna tornou possível a proteção de uma espécie própria da Serra do Cipó, a canela-de-ema (Vellozia piriseana), sobre a qual cresce um raro e exótico tipo de orquídea, a Constantia cipoensis.


Escultura da artista plástica Virgínia Ferreira

Conta a lenda que Juquinha, andarilho do bem, amante da paz e das flores, viveu na Serra do Cipó, o braço da Serra do Espinhaço que o paisagista Roberto Burle Max chamou de “O Jardim do Brasil”.


Dizem, porém, que Juquinha existiu mesmo, que seu nome era José Patrício e que vivia nas montanhas, onde colhia as flores que dava aos turistas em troca de roupas e de comida. Dizem também que ele gostava mesmo era da prosa com os passantes. Juquinha teria morrido, revivido em pleno velório e, dias depois, encantado de vez, no ano de 1983.


Extremamente popular e querido, Juquinha ganhou de presente uma bela estátua no alto da Serra, produzida pela artista plástica Virginia Ferreira, por encomenda das prefeituras de Alto do Pilar e Conceição do Mato Dentro. Desde então, o lugar tornou-se um dos pontos turísticos mais visitados da região.



16. Parque Nacional de Jericoacoara – Ceará

O Parna localiza-se a 195 km de Fortaleza, no Ceará, e abrange os municípios de Jijoca de Jericoacoara e Cruz.


Enquanto os portugueses se instalaram nas praias calmas de Jericoacoara, os holandeses ficaram com Camocim. O interesse de colonização era a descoberta de minérios preciosos e a extração de sal. Os canais do rio Camocim, em marés altas, permitiam a navegação, isso facilitou a estada dos holandeses, que ainda conseguiram encontrar um local que facilitava o extrativismo de sal e tinha água potável em abundância.


O significado e a origem do nome Jericoacoara ainda é controverso. Jericoacoara, palavra do Tupi significa “moradia das tartarugas” e cartas náuticas do século16 indicavam a localidade como Baía das Tartarugas ou Enseada das Tartarugas.


Um dos pontos mais visitados do Parque é a formação rochosa chamada de Pedra Furada. O farol, localizado no Serrote, é outra atração local.

Também integram a lista de atrativos, os passeios em manguezais e lagoas temporárias.

A área do Parque Nacional apresenta domínios de planície litorânea, planície fluviomarinha com manguezal e tabuleiros pré-litorâneos. Existem ainda dunas fixas e móveis.

www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/190-parque-nacional-de-jericoacoara.html

17. Parque Nacional da Chapada das Mesas – Maranhão

O Parque Nacional da Chapada das Mesas, no sul do Maranhão, é um paraíso, onde o contato com a natureza e a tranquilidade das cidades da região formam uma boa receita para aliviar o estresse e se divertir.


É uma área de proteção ambiental que abrange 160 046 hectares de Cerrado nos municípios de Carolina, Riachão , Estreito e Imperatriz, no centro-sul do Maranhão.

As árvores retorcidas e os paredões de rochas de arenito escondem o paraíso que pode ser delineado em números: são 89 cachoeiras, mais de 400 nascentes de águas cristalinas, em uma das regiões mais bonitas do país, no cerrado do Sul do Maranhão, entre os municípios de Riachão, Carolina e Estreito.

No local, a vegetação brota em lugares improváveis, e a natureza se revela na água azul, da cor do céu.

18. Parque Nacional dos Lençóis Maranhense – Maranhão

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é o destino perfeito para aqueles que buscam aventura segura e contemplação da natureza!

Caminhar sobre as areias brancas do maior campo de dunas do Brasil, se refrescar em lagoas de água cristalina e observar o pôr-do-sol são experiências únicas que você levará para o resto da vida.


O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, localizado no litoral oriental do estado do Maranhão, é o principal destino indutor do turismo no estado. Está inserido no Cerrado mas apresenta forte influência da Caatinga e da Amazônia, sendo encontradas espécies comuns destes 3 biomas. Em seus 155 mil hectares, abriga ecossistemas diversos e frágeis, como a restinga, o manguezal, e um campo de dunas que ocupa 2/3 da área total da unidade, sendo o principal atrativo do Parque Nacional devido as lagoas interdunares que se formam no período chuvoso da região. O Parna está inserido em 3 municípios maranhenses, que dispõem de estrutura para recepção e condução de visitantes, Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz.

O Parna está inserido no bioma Cerrado e é composto de áreas de restinga, campos de dunas livres e costa oceânica.



19. Parque Nacional da Serra do Divisor – Acre

O caminho começa com a chegada em Cruzeiro do Sul, “capital” do Vale do Juruá, no oeste do estado. Segue para o município de Mâncio Lima onde de manhã cedinho os visitantes já arrumam a bagagem nos barcos atracados na margem do Rio Japiim, de água escura e gelada – dizem que já é o início de tanta beleza, que continua até a nascente do Rio Môa.


O espaço fica na fronteira entre Peru, Bolívia e Brasil. O Parna beneficia 21 comunidades indígenas e nativos, além de melhorar a qualidade de vida de cerca de 230 mil pessoas que obtêm alimentos e fontes de água na região.


A criação da reserva faz parte do compromisso assumido pelo governo peruano na COP 20 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), no ano passado, de reduzir emissões de carbono em mais de 30%, além de preservar o território das ameaças de desmatamento, mineração ilegal e tráfico de drogas.


Do lado brasileiro, o Parque Nacional da Serra do Divisor, criado em 1989 pelo Decreto-Lei no 97.839, possui uma área de 843.ooo hecatares, e está localizado nos municípios de Rodrigues Alves, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, todos no estado do Acre, na fronteira com o Peru. O topo da Serra do Divisor fica a 609 metros do nível do mar.

O nome Serra do Divisor se deve ao fato de que o Parque está em uma região onde se dá a divisão natural das bacias hidrográficas do Rio Ucayali (do lado peruano) e do Rio Juruá (no Brasil). Nessa região, a única via de acesso é o barco, desde as pequenas canoas dos ribeirinhos (muito usadas na época em que os rios ficam mais secos) até as embarcações de madeira, bem maiores, conhecidas como baleeiras e batelões, que servem para transportar pessoas e mercadorias.


Além de abrigar uma quantidade ainda indefinida de fósseis, segundo a ciência, o Parna também abriga a maior biodiversidade da Amazônia, com várias espécies endêmicas de vegetais e animais. Considerado o quarto maior parque nacional brasileiro, o Serra do Divisor serve de casa para várias comunidades indígenas, ribeirinhas e de seringueiros.



20. Parque Nacional do Jaú – Amazonas

O Parque Nacional do Jaú, Sítio do Patrimônio Natural Mundial da Unesco, situa-se no Estado do Amazonas, a 220 km de Manaus. É o maior parque nacional do Brasil e o maior parque do mundo em floresta tropical úmida e intacta. O nome Jaú, oriundo do Tupi (ya´ú), denomina um dos maiores peixes brasileiros e também o rio que banha o Parque. A região constitui uma importante amostra dos ecossistemas amazônicos. Os estudos botânicos desenvolvidos no Parque até o momento apresentam cerca de 400 espécies de plantas. Várias destas espécies estão restritas a determinados ambientes ali encontrados. As matas de igapó e de terra firme possuem composições de plantas totalmente diferentes. Espécies como a macaricuia e o macucu do igapé só são encontradas em matas inundadas.


Além da observação das ricas fauna e flora pode-se visitar as diversas cachoeiras isoladas, como a do Miratucu, e as praias formadas nas margens do Rio Jaú. Entre as bacias dos rios Negro e Japurá encontra-se o maior lago amazônico, o Amanã, com 45 km de extensão e 3 km de largura.

O parque abriga também relíquias da história da ocupação humana na região. Foram identificados alguns sítios arqueológicos e diversas inscrições em pedras (petroglífos). A região do Parque foi o primeiro pólo de colonização na Amazônia por indígenas, marcado por batalhas pela posse do território.


O Parna do Jaú é o maior parque nacional brasileiro e a maior área florestal tropical contínua do mundo.




Nossos sinceros agradecimentos ao ICMbio.



 

​Espero que tenham gostado! Eu curto demais passeios com descobertas, desafios e aliado a tudo isto uma contemplação de tirar o fôlego e muito aprendizado.

Agora você está apto para fazer boas escolhas e se preparar para esta AVENTURA!

Se você já conhece alguns destes parques, compartilhe conosco sua experiência. Conte-nos como foi conhecer um pouco mais este Brasil lindo e nos diga o que gostaria de saber mais sobre os parques nacionais brasileiros.

Abraço!

  • Google+ - Black Circle
  • Facebook - Black Circle
  • YouTube - Black Circle
  • Pinterest - Black Circle

CATEGORIAS

ATENÇÃO!

Obrigado por ler e olhar o nosso blog. Nós desfrutamos da partilha de informação e amamos quando os outros desfrutam de nossos achados, pontos de vista e dicas suficientes para deixar os links em seus próprios sites. No entanto, por favor, não copie as mensagens , desenhos ou imagens sem citar suas origens em seu post, blog ou site. Todas as fotos "por Casa Verde " também deve ser creditado e vinculado ao post original.

 

Quaisquer comentários que são considerados inadequados, incluindo o spam geral , os comentários ofensivos ou linguagem grosseira, spam auto - promocional, ou outros itens não relacionados ao post, serão apagados.

 

Se você vir uma imagem que não tem ligação ou não for citado crédito, por favor, avise-nos para que possamos dar o devido crédito . Se usarmos uma imagem que pertence a sua empresa, e você preferir não publicá-la , por favor envie-nos e teremos o prazer de removê-lo.

POSTS RECENTES

Verifique em breve
Assim que novos posts forem publicados, você poderá vê-los aqui.
bottom of page